segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Porque é que a vontade que temos para sair da cama é mesma para fechar a torneira da água quente quando estamos no banho?

Que título tão grande...mas enfim! Siga.
Irrita-me que a vontade que eu tenho de manhã para sair da cama, seja a mesma que tenho para fechar a torneira da água quente quando estou a tomar banho! Irrita-me porquê? Não sei, mas acho no mínimo estranho que dois ambientes completamente opostos gerem emoções semelhantes. Vejamos: na cama, de manhã, estamos todos quentinhos, embrulhados nos lençóis, meios a dormir e num ambiente seco (exceptuando aqueles que têm sonhos menos próprios). No banho, já estamos bem acordados, pois estamos a levar com água na tromba e não estamos quentinhos (pelo menos no inicio). Mas no fim, o primeiro pensamento que nos ocorre na massa encefálica é igual nas duas situações "Não vou sair daqui". Daqui até à aceitação passamos por todos os estágios que Kubler-Ross enumerou para caracterizar uma situação trágica. E podem crer que pelo menos para mim é sempre uma tragédia estes dois acontecimentos. Assim temos que:

Negação - "Não vou sair daqui"
Cólera - "Porque raio é que eu tenho de sair daqui! Isto aqui é tão bom! PORQUÊ EU?"
Negociação - "Só mais 5 minutos e vou mesmo sair daqui"
Depressão - "Oh, já estou atrasado de qualquer forma, por isso tanto faz agora ou mais daqui a pouco..."
Aceitação - "Bem, tem mesmo de ser"

Isto tudo apenas nos 10 minutos que demora a levantar da cama ou a tomar duche. Agora digam-me que não é estranho dois momentos tão distintos fazerem-nos passar pelas mesmas emoções. Já agora, quando estiverem nestas situações trágicas, pensem nisso.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A facilidade com que as pessoas conseguem ser estúpidas

Irrita-me a facilidade com que as pessoas conseguem ser estúpidas. Não que eu também não consiga ser, mas pelo menos, não com tanta facilidade. Já em relação a contar piadas secas/estúpidas, isso para mim já é uma "cena que me assiste" com bastante facilidade. Mas isso agora também não interessa nada.
Como eu ia a dizer, há pessoas que o seu grau de dificuldade para atingirem o patamar da estupidez é igual a zero, o que dificulta em muito a sua relação com a sociedade.
Fazendo eu parte dessa sociedade receptora da estupidez dos outros, é para mim uma tarefa árdua abster-me dessa estupidez e relacionar-me com essas (pessoas) como se fossem "normais".
Não sei, se certas pessoas já nascem com essa aptidão especial para serem estúpidas ou se fazem um esforço (desde crianças) para desenvolver essa capacidade inata de aborrecer a sociedade com a sua estupidez. A minha teoria é que existe um ISE. O que é uma ISE? Um Instituto Superior da Estupidez.
Com certeza deve ser uma "escola" com inúmeras candidaturas por dia. A média, para se poder candidatar deve ser altíssima, e de certeza que há provas tipo pré-requisitos para seleccionar os melhores (ou os mais estúpidos neste caso). Tenho também a convicção que desse instituto não sai ninguém que já não tenho emprego garantido, uma realidade muito atraente nos dias correntes onde a taxa de desemprego da população já está nos 13,6%.
Portanto, estou a pensar seriamente candidatar-me também ao ISE. Mas não tenho muito esperança de ser aceite, pois tenho a noção que há pessoas muito mais qualificadas do que eu no domínio da estupidez.
A minha sugestão para as pessoas que frequentam o ISE é que se esforcem o máximo em todas as cadeiras, quer seja em Introdução à Estupidez 1, em Metodologias da Estupidez ou até em Técnicas de Estupidez para Grupos. Para os que se candidataram e não conseguiram entrar: continuem a tentar, esforcem-se e tentem preencher o vosso currículo com o maior número de situações estúpidas possíveis e de certeza que também conseguirão entrar para a elite.
Para todos os outros (que são a maioria) façam o vosso melhor (ou pior)...mas longe de mim. Por favor!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Regresso da Esdrubalandia

Com um visual renovado, ideias renovadas (vamos lá ver por quanto tempo), a Esdrubalandia está de volta.

Acompanhem!